quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Duro Aprendizado

Há três anos atrás, mais ou menos, decidi cortar a Coca-Cola e os refrigerantes da minha dieta de maneira radical: de um litro por dia, eu passaria a tomar nada. Isso mesmo, cortaria definitivamente todo e qualquer consumo de refrigerantes da minha rotina. Depois de muito batalhar, alcancei a vitória. Porém, como os mentalmente ágeis devem ter percebido, disse na oração anterior que cortaria definitivamente os refrigerantes da minha rotina, o que deixa espaço para consumir Coca-Cola e similares em situações não rotineiras.

Voltando aos dias de hoje, estamos no final do ano de 2009. É o fim de uma década. A última virada importante que tivemos foi a do Milênio, no final de 1999, dez anos atrás. É certamente algo histórico e, portanto, não rotineiro. Por isso, decidi ser um pouco mais complacente comigo mesmo e passei no mercadinho aqui da rua para comprar uma garrafa de dois litros por R$3,80 (um verdadeiro assalto, mas deixa pra lá).

A primeira coisa que fiz ao chegar em casa foi tomar um copo de Coca-Cola bem gelada. Ah! O doce sabor de produtos químicos que não faço a menor idéia que existam! Logo depois do primeiro copo, vem o segundo, depois o terceiro, o quarto, o quinto... um menos gostoso que o outro, até eu chegar no fim da garrafa. Nesse ponto, meus dentes já estão grudentos e a garganta ardendo por causa do excesso de açúcar, meus olhos cansados são incapazes de dormir por causa da overdose de cafeína que acabo de tomar, dou graças à Aslam por ter comprado só uma garrafa e percebo que, qualquer que tenha sido o motivo que me levou a banir os refrigerantes da minha vida, ele deve ser muito, muito correto.

Resolução de Ano Novo Antecipada: Manter minha dieta "Soda-free".
Em tempo: C-c-c-combo breaker!

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