domingo, 19 de abril de 2009

Perguntinha

Certa vez, durante nossa viagem pela Patagônia, no dia 1º de janeiro de 2009, eu e Marcelo estavámos com alguns amigos brasileiros que conhecemos no camping, quando eles começaram a falar de carros. Não era aquela conversa de elevador, do tipo "viu o novo Celta?", mas uma entre pessoas profundamente apaixonadas por todas as coisas feitas de metal e providas de motor. O colóquio, que começara com um elogio ao jipe de um dos presentes, logo se tornou cheia de termos técnicos. É desnecessário dizer que, para eu e Marcelo, estudantes de Psicologia que viajavam sem qualquer veículo próprio, a conversa tornou-se incompreensível a partir do momento que começaram a discutir chassis e velas de motor.

Por que estou contando esta história aqui? Além dela ser engraçada por si própria, ela talvez não seja muito diferente do que faço aqui no blog. Foi muito prazeroso escrever meu último post, sobre Ciência e Psicologia, por tratar de um assunto do meu maior interesse e sintetizar o que andava pensando há um bom tempo, mas não posso dizer que a maioria dos leitores possa dizer que o prazer que sentem ao lê-lo é diretamente proporcional ao prazer que senti ao escrevê-lo, por vir carregado de tantos termos técnicos.

Por isso, resolvi fazer uma pequena pesquisa: você, que lê este blog, o que achou do meu último texto? Deixe um comentário a respeito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara, eu ia te comentar pessoalmente, mas já que tu abriu um espaço oficial para isso, aqui vai a minha apreciação:

Achei o teu texto excepcionalmente bom. Uma discussão madura, objetiva, relevante, extremamente bem fundamentada. Além disso, tu expôs as idéias de modo muito claro e consistente. A problemática que tu abordou, a respeito da cientificidade da Psicologia, é uma questão que não tem mais me preocupado muito. Portanto, não posso dizer que nesse sentido tenha me dado prazer. No entanto, foi prazeroso fazer a leitura de um raciocínio tão sólido e bem estruturado. Meus parabéns.