Sabem aquele programa “Mythbusters”, onde uma equipe de malucos chefiada por dois caras ainda mais malucos inventam experimentos absurdos para falsear lendas urbanas? Pois é, me senti fazendo o mesmo que eles hoje antes do almoço.
Eu moro do lado do Restaurante Universitário. É uma posição muito estratégica e positiva, que me permite almoçar a preço de banana quando eu bem entender. Como hoje o cardápio era bife com molho, decidi ficar em casa e comer um congelado. Peguei um calzone no congelador, coloquei num pirex de vidro (atentem para esta parte) e coloquei no forno. Quando ficou pronto, tirei do forno, coloquei meu calzone num prato e larguei o pirex na pia. Não satisfeito com isto, resolvi encher o pirex com água fria.
Eu sempre faço isso. Desde criancinha eu gosto de pegar a torradeira ainda quente e colocar debaixo da torneira para ouvir o barulho da evaporação súbita. Babaca e infantil, eu sei, mas muito divertido. O que mudou hoje, que me motivou a escrever um post a respeito, foi a quantidade de água envolvida na brincadeira e o fato do vidro ser termodinamicamente diferente dos metais. Coloquei o pirex na beira da pia, posicionei a torneira na melhor (ou seria a pior?) posição e abri a corrente. O barulhinho do “tshhh” era hipnotizante, e mantive a torneira aberta, enchendo tanto quanto fosse possível o pequeno recipiente, até que BLAM! Ele explodiu, arremessando caquinhos de vidro por toda a cozinha.
Sim, foi o choque térmico. Qualquer calouro de Física poderia dizer que essa foi uma idéia de arigó, pois por causa do resfriamento súbito, o material contrairia demais e trincaria. Deste ponto de vista, o pirex não explodiu, mas implodiu com muita violência, mas para todos os efeitos foi uma bela merda. Por sorte, o pirex só estourou para os lados, pegando apenas na minha camiseta, que me protegeu contra qualquer ferimento.
Minha primeira reação, ao ver toda a destruição que causei foi gritar “UHUUL! QUE MERDA EU FIZ?” É, ambivalente assim mesmo. Foi extremamente divertido brincar de cientista maluco, mas também foi extremamente encagaçante. Vidro voando para todo o lado tem esse poder. O experimento estava concluído, e as hipóteses testadas. Mas, ao contrário dos Mythbusters, eu não tenho uma equipe nos bastidores esperando a gravação terminar para limpar todo o estúdio. Pra começo de conversa, não tenho nem uma câmera para filmar nada, e meu estúdio é minha cozinha. De algum jeito eu teria que limpar aquela bagunça. Eu poderia ter deixado tudo como estava, escrever um bilhete dizendo “Surpresa, mãe!” e deixar lá. Só que, se fizesse isso, minha querida mãe me daria uma surra, a primeira em 19 anos de vida. Sim, ela me surraria. Por isso, fiz questão de ligar para ela e dizer “tenho uma boa e uma má notícia. A boa notícia é que eu sei muito mais sobre Física agora. A má notícia é que eu estourei um pirex e enchi a cozinha com caco de vidro no processo”. Uma bela merda. Catei tudo o que consegui por conta própria e deixei para minha mãe a limpeza final, mais refinada.
A hipótese testada foi: o Andarilho sabe o que faz? Conclusão: não sabe porra nenhuma. É impressionante que ele ainda esteja vivo com este cérebro.
Eu moro do lado do Restaurante Universitário. É uma posição muito estratégica e positiva, que me permite almoçar a preço de banana quando eu bem entender. Como hoje o cardápio era bife com molho, decidi ficar em casa e comer um congelado. Peguei um calzone no congelador, coloquei num pirex de vidro (atentem para esta parte) e coloquei no forno. Quando ficou pronto, tirei do forno, coloquei meu calzone num prato e larguei o pirex na pia. Não satisfeito com isto, resolvi encher o pirex com água fria.
Eu sempre faço isso. Desde criancinha eu gosto de pegar a torradeira ainda quente e colocar debaixo da torneira para ouvir o barulho da evaporação súbita. Babaca e infantil, eu sei, mas muito divertido. O que mudou hoje, que me motivou a escrever um post a respeito, foi a quantidade de água envolvida na brincadeira e o fato do vidro ser termodinamicamente diferente dos metais. Coloquei o pirex na beira da pia, posicionei a torneira na melhor (ou seria a pior?) posição e abri a corrente. O barulhinho do “tshhh” era hipnotizante, e mantive a torneira aberta, enchendo tanto quanto fosse possível o pequeno recipiente, até que BLAM! Ele explodiu, arremessando caquinhos de vidro por toda a cozinha.
Sim, foi o choque térmico. Qualquer calouro de Física poderia dizer que essa foi uma idéia de arigó, pois por causa do resfriamento súbito, o material contrairia demais e trincaria. Deste ponto de vista, o pirex não explodiu, mas implodiu com muita violência, mas para todos os efeitos foi uma bela merda. Por sorte, o pirex só estourou para os lados, pegando apenas na minha camiseta, que me protegeu contra qualquer ferimento.
Minha primeira reação, ao ver toda a destruição que causei foi gritar “UHUUL! QUE MERDA EU FIZ?” É, ambivalente assim mesmo. Foi extremamente divertido brincar de cientista maluco, mas também foi extremamente encagaçante. Vidro voando para todo o lado tem esse poder. O experimento estava concluído, e as hipóteses testadas. Mas, ao contrário dos Mythbusters, eu não tenho uma equipe nos bastidores esperando a gravação terminar para limpar todo o estúdio. Pra começo de conversa, não tenho nem uma câmera para filmar nada, e meu estúdio é minha cozinha. De algum jeito eu teria que limpar aquela bagunça. Eu poderia ter deixado tudo como estava, escrever um bilhete dizendo “Surpresa, mãe!” e deixar lá. Só que, se fizesse isso, minha querida mãe me daria uma surra, a primeira em 19 anos de vida. Sim, ela me surraria. Por isso, fiz questão de ligar para ela e dizer “tenho uma boa e uma má notícia. A boa notícia é que eu sei muito mais sobre Física agora. A má notícia é que eu estourei um pirex e enchi a cozinha com caco de vidro no processo”. Uma bela merda. Catei tudo o que consegui por conta própria e deixei para minha mãe a limpeza final, mais refinada.
A hipótese testada foi: o Andarilho sabe o que faz? Conclusão: não sabe porra nenhuma. É impressionante que ele ainda esteja vivo com este cérebro.